Sindicatos cobram pagamento de data-base e progressões

Por Maisa Medeiros/AL
30/05/2016 09h50 - Publicado há 7 anos
Os sindicalistas querem um acordo com o Governo para não entrar em greve
Os sindicalistas querem um acordo com o Governo para não entrar em greve
Silvio Santos / HD

Reunidos no auditório da Assembleia Legislativa na manhã desta quarta-feira, 25, representantes do Musme (Movimento de União dos Servidores Civis e Militares do Estado do Tocantins) trataram do pagamento da data-base e progressões para mais de 15 categorias com deputados de oposição. Os sindicalistas querem um acordo com o Governo para não entrar em greve.

A deputada Luana Ribeiro (PDT) participou da reunião e declarou apoio ao Movimento. Ela ressaltou que o Governo deveria reconhecer a importância dos trabalhadores para o Estado e que concorda com as reivindicações de direitos adquiridos.

“A Saúde está um caos e a criminalidade aumentou assustadoramente nos últimos anos. O Governo não discute mais com as classes, não negocia e seus atos são apenas para suspender os direitos conquistados. Pagar a data-base é um dever do Executivo. O Governo precisa receber e dialogar com os servidores, pois são eles que seguram a máquina deste Estado. Atualmente, o que vemos, são áreas abaladas. Onde estão os recursos do Estado do Tocantins?”, questionou Luana.

Para Eduardo Siqueira Campos (DEM), o Governo está sendo intransigente ao fechar as portas para o diálogo com os servidores. Ele alegou que todas as reivindicações já foram concedidas por leis e que, para derrubá-las, o Executivo terá que elaborar outras propostas.

“Reconhecemos a legalidade desses direitos e ficamos na expectativa de que o Governo solucione essas demandas, com as possíveis saídas já apontadas pelos servidores, como a exemplo da suspensão de nomeações e contratos“, disse Eduardo.

Fazem parte do Movimento os sindicatos dos cirurgiões dentistas, médicos, jornalistas, oficiais e bombeiros militares, subtenentes e sargentos militares, auditores fiscais, profissionais de educação física, enfermagem, farmacêuticos, do quadro da Saúde (Sintras), Educação (Sintet), servidores públicos (Sisepe), policiais civis (Sinpol) e delegados da Polícia Civil. (Maisa Medeiros)